Superintendente do WWF-Brasil é herói da revista Época

dezembro, 13 2010

Personalidades, jornalistas e especialistas indicam Cláudio Maretti entre cem mais influentes em 2010.
A revista Época desta semana publica uma lista dos cem brasileiros mais influentes, ao longo de 2010 segundo especialistas em cada área, jornalistas da própria redação de Época e o Conselho das Organizações Globo.  Entre os eleitos pela revista está o Superintendente de Conservação de Programas Regionais do WWF-Brasil, Cláudio Maretti.

Alexandre Mansur, editor da revista, explicou que Maretti foi eleito na categoria “Herói”, pela sua capacidade de servir de exemplo e inspirar, liderando uma luta pela conservação da biodiversidade brasileira.

Em carta publicada na matéria, o diretor-geral da rede WWF, Jim Leape, destacou, neste sentido, o talento natural de Maretti para a comunicação e sua perseverança, junto a grandes empresas e governos “para que levem a sério a questão ambiental”.

Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil, lembrou que é difícil descobrir onde, no âmbito da conservação, Cláudio Maretti não esteve envolvido ou liderando nos últimos anos.

“Por mais de três décadas, sua vida pessoal e profissional tem sido intensamente dedicada à conservação da vida, de ecossistemas, da biodiversidade, como bases para o desenvolvimento sustentável. O trabalho deste brasileiro persistente, estratégico e amável é marcado pela visão sensível do planeta, alinhada, ao mesmo tempo, com a preocupação com seu país e com o futuro da humanidade. O WWF-Brasil está muito orgulhoso com a indicação pois Cláudio está conosco há sete anos. Buscamos atrair e reter grandes talentos entre a nossa equipe, dando-lhes espaço e condições para alcançar resultados importantes que contribuam aos objetivos gerais da organização”, disse Denise Hamú.

Cláudio Maretti se diz lisonjeado e agradecido, mas se recusa a aceitar sozinho a homenagem da revista Época.

“O WWF-Brasil e a Rede WWF se empenharam, em 2010, pelo Ano Internacional da Biodiversidade e eu liderei algumas atividades, mas sempre representando o esforço coletivo”, disse Maretti.

O superintendente do WWF-Brasil afirma que só consegue entender a indicação no âmbito do processo que se deu ao longo do ano. “Foi um momento favorável, com um bom resultado em Nagóia, com contribuições importantes de governos como o Brasil e o Japão e da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Cláudio menciona, como fatores que contribuíram para sua indicação, vitórias nas quais o WWF-Brasil teve sua parcela de contribuição, como o estágio a que chegou o programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa, um programa do governo brasileiro com apoio do WWF-Brasil), a participação na Iniciativa Panamazônica de Áreas Protegidas, a menção do Brasil, no relatório das Nações Unidas, como um dos lugares onde melhor se enfrentam as ameaças diretas de degradação e, ultimamente, a publicação do Mapa da Conversão de Ecossistemas (“desmatamento” da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, que drena para o Pantanal) e a criação do Parque Estadual Restinga de Bertioga.

“Estar entre os cem mais influentes no país é uma indicação importante, mas que eu só reconheço como relativa. O papel do WWF-Brasil e da Rede WWF foram fundamentais”, conclui Maretti.
Cláudio Maretti durante a expedição pelo Rio Juruena, no Parque Nacional Juruena.
Cláudio Maretti durante a expedição pelo Rio Juruena, no Parque Nacional Juruena.
© Zig Koch / WWF
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