© WWF-Brasil / Adriano Gambarini

Expedição Científica à Terra do Meio 2010

Imagem aérea do Parque Nacional da Serra do Pardo.
O Brasil, país mais biodiverso do mundo, encerra 2010 - o Ano Internacional da Biodiversidade - com um grande presente: mais informações sobre a rica biodiversidade da sua floresta amazônica.

Em expedição científica pelo Parque Nacional da Serra do Pardo, localizado na região da Terra do Meio, no estado do Pará, uma equipe de pesquisadores fez levantamento da biodiversidade de uma área considerada de extrema prioridade para conservação, mas nunca antes estudada. A expedição foi organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e WWF-Brasil em parceria com o Museu Emílio Goeldi e apoio do Exército brasileiro.

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Sobre a expedição
Imagem aérea do Parque Nacional da Serra do Pardo. © WWF-Brasil / Adriano Gambarini

Conhecer para melhor conservar a biodiversidade

Apesar de se saber da integridade da área do Parque Nacional da Serra do Pardo, havia pouco conhecimento sobre sua biodiversidade. A área nunca tinha sido pesquisada até a realização dessa expedição e informações sobre suas características biológicas eram mera especulação.

A história do Parque Nacional Serra do Pardo

O Parque Nacional da Serra do Pardo está localizado na região chamada de Terra do Meio, no estado do Pará, na Amazônia brasileira.
 

A metodologia utilizada: Avaliação Ecológica Rápida

A metodologia utilizada para pesquisa da biodiversidade no Parque Nacional da Serra do Pardo foi a Avaliação Ecológica Rápida (AER). Esse método combina o trabalho simultâneo de pesquisadores de diversas áreas nos mesmos locais.

Preparativos e pesquisa
Dormitório no acampamento da primeira base de pesquisa durante Expedição Científica ao Parque Nacional da Serra do Pardo. © WWF-Brasil / Adriano Gambarini

A expedição científica: da preparação à pesquisa

Os preparativos para a expedição começaram com bastante antecedência. Inicialmente planejada para acontecer em agosto, o primeiro passo para a sua realização aconteceu em maio quando técnicos do WWF-Brasil, ICMBio e um coordenador de pesquisa científica se reuniram para analisar imagens de satélite da área do parque e definir quais os pontos prioritários para pesquisa dentro dessa unidade de conservação.
 

O momento da pesquisa

Em julho, os acampamentos estavam prontos, mas por causa de um imprevisto com as aeronaves, a expedição foi adiada para dezembro. E então, no dia 2 de dezembro, a equipe de 43 pessoas se encontrou em Altamira, no Pará, e no dia seguinte seguiu com o avião fretado pelo ICMBio e helicóptero do Exército para a base operacional do ICMBio no Parque Nacional da Serra do Pardo.

Resultados da expedição
Pesquisadores de ictiofauna, Jansen Zuanon e Janice Cunha, coletando peixes durante a expedição. © WWF-Brasil / Adriano Gambarini

Possíveis novas espécies de peixes são encontradas no Parque Nacional da Serra do Pardo

Pesquisadores encontraram no Parque Nacional da Serra do Pardo três espécies de peixes que nunca haviam visto antes: uma espécie de jacundá (cremichla), uma de lambari (astyanax) e uma de muçum (synbranchus).
 

Espécies encontradas no Parque Nacional da Serra do Pardo

Pesquisadores ainda não têm o número final de espécies encontradas, mas já apontam uma estimativa e indicam alguns dos animais plantas presentes na unidade de conservação.

 

Conheça o trabalho dos pesquisadores

Ornitólogo Dante Buzetti registrando o som das aves durante Expedição Científica ao Parque Nacional da Serra do Pardo 2010. © WWF
A III Expedição Científica à Terra do Meio, ao Parque Nacional da Serra do Pardo, contou com uma equipe de 12 pesquisadores experientes e apaixonados pelo que fazem. Eles andaram nas trilhas do Parque Nacional durante dias e noites procurando indicadores da biodiversidade local. Conheça um pouco sobre a rotina de pesquisa desses cientistas e saiba mais sobre quais plantas, aves, mamíferos, peixes, répteis e anfíbios eles encontraram durante a expedição.

Entre sapos e serpentes

Apaixonada pelo som dos anfíbios: Crisalda de Jesus dos Santos Lima, 34 anos, é mestre em ciências ambientais e consultora pesquisadora de répteis e anfíbios.
 

Ouvido aguçado: mais de 250 aves identificadas pelo canto

Dante Buzzetti, 45 anos, consultor especialista em avifauna.
 

Trabalho investigativo: atrás das pegadas da onça

Federico Gemésio Lemos, 29 anos, especialista em mastofauna e professor assistente de zoologia e ecologia animal da UFG, campus de Catalão.
 

Atrás de flores, frutos e sementes

O responsável pela pesquisa de botânica é Dario Dantas do Amaral, 41, pesquisador da coordenação de botânica do Museu Emílio Goeldi.
 

Pesquisa nos rios e igarapés

Janice Muriel Cunha, 32 anos, especialista em ictiofauna.  Pesquisadora colaboradora da UFPA de Altamira e professora da UFPA campus Bragança.

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