O ano de 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade, e o WWF-Brasil chama a atenção, também, para a necessidade de proteção e recuperação dos ecossistemas terrestres e aquáticos como uma maneira de defendermos a vida em nosso planeta.
Os ecossistemas naturais coevoluíram durante milhões de anos com eventos climáticos extremos como temporais, secas, furacões, tornados, alagamentos, incêndios etc. Essa coevolução fez com que esses ecossistemas desenvolvessem resiliência. Tome-se como exemplo o Cerrado, um bioma que se regenera rapidamente depois de um incêndio e no qual as sementes de algumas espécies somente germinam após um incêndio, como ocorre com as sequóias americanas.
Com o ritmo acelerado com que as mudanças climáticas vêm acontecendo, essa capacidade de resposta (resiliência) dos ecossistemas e espécies está muito reduzida.
Soma-se a isso a incrível perda dos ecossistemas naturais, restando apenas remanescentes dos originais. A manutenção ou recuperação dos ecossistemas naturais, portanto, diminui a vulnerabilidade e mantém capacidade de resiliência para as áreas. Assim, a conservação de ecossistemas passa a ser necessária em defesa da vida e como medida essencial de adaptação, procurando-se recuperar essa capacidade de auto organização e garantir a segurança climática da população.
Além de contribuir para a redução dos impactos das mudanças climáticas, as estratégias de adaptação com base nos ecossistemas também podem contribuir significativamente para a redução dos níveis de extinção de espécies, um dos principais objetivos da Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário. Os ecossistemas naturais fornecerão abrigos e refúgios térmicos, alimentos, água e colaborarão com o amortecimento dos impactos dos eventos extremos.
Os ecossistemas naturais coevoluíram durante milhões de anos com eventos climáticos extremos como temporais, secas, furacões, tornados, alagamentos, incêndios etc. Essa coevolução fez com que esses ecossistemas desenvolvessem resiliência. Tome-se como exemplo o Cerrado, um bioma que se regenera rapidamente depois de um incêndio e no qual as sementes de algumas espécies somente germinam após um incêndio, como ocorre com as sequóias americanas.
Com o ritmo acelerado com que as mudanças climáticas vêm acontecendo, essa capacidade de resposta (resiliência) dos ecossistemas e espécies está muito reduzida.
Soma-se a isso a incrível perda dos ecossistemas naturais, restando apenas remanescentes dos originais. A manutenção ou recuperação dos ecossistemas naturais, portanto, diminui a vulnerabilidade e mantém capacidade de resiliência para as áreas. Assim, a conservação de ecossistemas passa a ser necessária em defesa da vida e como medida essencial de adaptação, procurando-se recuperar essa capacidade de auto organização e garantir a segurança climática da população.
Além de contribuir para a redução dos impactos das mudanças climáticas, as estratégias de adaptação com base nos ecossistemas também podem contribuir significativamente para a redução dos níveis de extinção de espécies, um dos principais objetivos da Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário. Os ecossistemas naturais fornecerão abrigos e refúgios térmicos, alimentos, água e colaborarão com o amortecimento dos impactos dos eventos extremos.