Conselho Deliberativo


Roberto Pedote - presidente do Conselho Deliberativo 

Carlos Afonso Nobre
Fábio Alperowitch
Flávia Regina de Souza Oliveira
Heloísa Helena Rios de Carvalho Nigro
Junia Nogueira de Sa
Lucely Moraes Pio 
Luiz Carlos de Lima
Sérgio Besserman Vianna
Thais Santos
Walelasoetxeige Paiter Bandeira Suruí (Txai Suruí)
 
* ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 02/02/2022 

Roberto Pedote - presidente do Conselho Deliberativo

Nascido em São Paulo, casado e pai de quatro filhos, Roberto Pedote tem mais de 30 anos de carreira, é membro do Conselho Deliberativo do WWF-Brasil desde 2015 e teve o início de seu mandato como presidente do Conselho do WWF-Brasil em 21 de dezembro de 2019.

Além de treinar executivos e empreendedores e apoiar outras iniciativas do terceiro setor, é co-presidente do Conselho de Serviços de Estrutura e Engenharia de Mills.

Entre 2015 e 2018, foi reitor do Insper, responsável pela pós-graduação e educação executiva. Anteriormente, atuou por sete anos como vice-presidente financeiro, jurídico e de relações com investidores da Natura.

Começou sua carreira na Unilever, onde trabalhou por 17 anos no Brasil, Inglaterra e Chile. Entre 2006 e 2008, foi CFO da Nokia e, de 2014 a 2015, participou como membro do conselho global do International Integrated Reporting Council, da Global Reporting Initiative, além de ter sido membro da equipe de avaliação de externalidades do Banco Mundial para o Desenvolvimento da Sustentabilidade.

É formado em Administração Pública pela FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo), Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e possui MBA pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Conselheiros

Carlos Afonso Nobre

Natural da cidade de São Paulo, Carlos Afonso Nobre se formou em Engenharia Eletrônica em 1974, no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos (SP). Entretanto, desde o quarto ano do curso se interessou pela área de meio ambiente, mais especificamente a 'física do ambiente'.

No final de 1975, ingressou no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), em Manaus, o que despertou seu interesse científico pela Amazônia.

Buscou formação específica através de doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, onde permaneceu de 1977 a 1982, se envolvendo com meteorologia dinâmica da região tropical e trabalhando com o professor Jule Charney e o doutor J. Shukla, assunto importante para o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Ao retornar para o Brasil, no início de 1983, conseguiu colocação no instituto nacional e desde então participa ativamente e com prazer da pós-graduação em Meteorologia do Inpe, tendo já formado vários mestres e doutores.

Participou de diversos experimentos científicos observacionais na Amazônia nos anos 80 e 90, como, por exemplo, o experimento Anglo-Brasileiro de Observações do Clima Amazônico, de 1990 a 1996. 

Em 1988, como pesquisador visitante na Universidade de Maryland (EUA), desenvolveu estudos pioneiros sobre os impactos climáticos dos desmatamentos amazônicos. Em 1991, simultaneamente ao desenvolvimento de pesquisas sobre Amazônia, um outro desafio surgiu à sua frente ao ser convidado a assumir a chefia do então Projeto de Implantação do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe.

Desde 1993 atua como coordenador científico e liderou a implementação do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia.

Fabio Alperowitch

Fabio Alperowitch é formado em Administração de Empresas pela FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo), com cursos de extensão na Universidade da Califórnia e na Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos.

Iniciou sua carreira na Procter & Gamble e fundou a FAMA Investimentos em 1993, onde é responsável pela gestão do fundo de ações de empresas brasileiras, focado em companhias com responsabilidade social e aderentes às boas práticas de ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Corporate governance e, em tradução livre, Ambiental, Social e Governança).

No terceiro setor, é diretor do Instituto FAMA, do Instituto Brasil Israel, do Instituto Totós da Teté e conselheiro do Museu Judaico e do GRI Brasil.

Possui a certificação CFA (Chartered Financial Analyst) e é ex-colunista do jornal Valor Econômico. Foi membro do Conselho de Administração da M. Dias Branco, Magnesita, Even, Grazziotin, Metisa e Log-In Logística, além do Conselho de Administração de diversas companhias de capital aberto.

Flavia Regina de Souza Oliveira

Formada em Direito pela USP (Universidade de São Paulo), com pós-graduação em Direito para Organizações Sem Fins Lucrativos e em Responsabilidade Social na FGV-SP (Fundação Geútlio Vargas de São Paulo), Flavia Regina de Souza Oliveira possui longa trajetória no escritório de advocacia Mattos Filho, onde se tornou sócia em 2008. 

Pioneira do programa pro bono no escritório, atua ativamente no desenvolvimento e amadurecimento da cultura pro bono, é especialista em estruturação de negócios sociais, direitos humanos, reorganização societária, contratos, tributos, societário, processos administrativos e consultorias a empresas nacionais e estrangeiras atuando em diversas áreas, como educação, saúde, cultura, ambiental e microcrédito, e se dedica exclusivamente ao terceiro setor e à responsabilidade social, assessorando entidades sem fins lucrativos, empresas e instituições culturais.

Em paralelo ao escritório, ocupa posições em Conselhos de ONGs como AACD, São Paulo Companhia de Dança, Centro de Inovação para Educação, Conectas, além de ser associada do Instituto Pró Bono.

Heloísa Helena Rios de Carvalho Nigro

Graduada em 1995 em Administração pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Heloísa Helena Rios de Carvalho Nigro fez pós-graduação em Marketing na Fundação Dom Cabral em 1997, MBA em Administração de Empresas pela IBMEC, em 2000, e três anos mais tarde MBA em Marketing na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Trabalhou durante 15 anos na Tetra Pak, passando por todos os cargos de direção em marketing no Brasil, na América Latina e na matriz global Unilever. Antes disso, foi consultora em marketing e agronegócios.

Também há 15 anos no terceiro setor, atua integrando diferentes organizações como Láctea Brasil, campanha ambiental Eu Transformo, LIDE, membro do grupo Mulheres pelo Brasil (Luiza Helena Trajano), dentre várias ações de responsabilidade social na Tetra Pak no Brasil e exterior.

Junia Nogueira de Sa

Junia Nogueira de Sa é jornalista formada pela Fundação Cásper Líbero, atuou em veículos de comunicação como Veja, Exame e Folha de S.Paulo e migrou para a área de assuntos corporativos no Grupo Abril em 1997.

Foi diretora de assuntos corporativos na Telefônica e Volkswagen, além de ter liderado a pasta de comunicação para o Governo do Estado de São Paulo, na gestão de José Serra.

Entre 2015 e 2017, liderou a startup da agência de comunicação Fleishman-Hillard no Brasil e atuou como CEO da organização.  

Profissional sênior de comunicação, possui um relacionamento consolidado com imprensa, governo e formadores de opinião em diversos segmentos da indústria. Acostumada a gerenciar crises internas e externas, uma de suas especialidades mais relevantes é a construção de imagem e o gerenciamento de reputação.

Além de se dedicar à sua própria consultoria, atualmente participa de outros quatro conselhos: Sitawi Finanças do Bem, Rede Mulher Empreendedora, Aceleradora Rede Mulher Empreendedora e Talenses Group.

Lucely Morais Pio

Geoterapeuta, especialista em terapias naturais, é também mestra tradicional no preparo artesanal de medicamentos, com conhecimentos sobre técnicas de tratamentos através de argilas e uso medicinal das plantas, saber tradicional herdado de sua avó materna e aprimorado em cursos diversos em massagem, fitoterapia, geoterapia e bioenergética pela Nature e Vida/SP e curso de extensão e formação em técnicas de manipulação de remédios caseiros pela Universidade Católica de Goiás.

Também fez parte do curso de manipulação e fórmulas de remédios caseiros pelo Hospital de Medicina Alternativa em Goiânia (GO) e do curso de manipulação de tinturas pela Faculdade de Farmácia da UnB (Brasília, DF). 

Coordena a equipe de fitoterapia de remédios caseiros do município de Mineiros/GO; é sócia fundadora e secretária da Associação Pacari de Plantas Medicinais do Cerrado, bem como membro-suplente desta associação na Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais.

Tem ministrado palestras e cursos sobre os saberes relativos aos fundamentos da vida humana: os conhecimentos sobre manejo e aplicação de plantas como medicamentos e alimentos; as formas de auscultar o corpo e as práticas voltadas para a recuperação e a manutenção da saúde e do bem-estar ao longo do ciclo de vida; a formação de redes sociais de pesquisas e a socialização dos meios tradicionais de promoção da saúde.

É uma das autoras da Farmacopéia Popular do Cerrado. Atuou como professora no Projeto Encontro de Saberes na UnB nas áreas dos saberes da saúde e da cura, espiritualidade, saberes quilombolas e meio ambiente entre 2010 e 2013.

Luiz Carlos de Lima

Luiz Carlos de Lima se formou em Adminstração de Empresas pela USP (Universidade de São Paulo) em 1990 e concluiu pós-graduação em Finanças na USP com Programa de Intercâmbio com a Universidade de Estocolomo em 1996, além do MBA em International Management pela Thunderbird, nos Estados Unidos, em 2004.

Com formação de coach com certificação pelo Instituto Eco-Social e pelo Coactive Coach Institute, também é professor de Finanças do Insper (cursos executivos) desde de 2016 e, entre agosto de 2016 e fevereiro de 2017, facilitou o Grupo Gestor Interino do WWF-Brasil.

Fundador e sócio da consultoria Act!on com quatro anos de atuação, tem 15 anos de carreira em posições executivas e de liderança em finanças, recursos humanos e central de serviços, além de 30 anos de atividades profissionais e experiências em vários contextos e culturas (empresas nacionais e multinacionais, internacionais, startups, familiares). 

Sérgio Besserman Vianna

Presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro desde junho de 2016 e professor do Departamento de Economia da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), Sérgio Desarman Vianna foi funcionário de carreira do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de 1987 a 1999, tendo exercido a Diretoria de Planejamento entre 1996 e 1999.

Entre 1999 e 2003 foi presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) e ocupou a mesma posição no Instituto Pereira Passos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro em duas ocasiões: de 2005 a 2008 e de 2015 a 2016. Também foi presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Grupo de Trabalho da cidade para a Rio+20, de 2010 e 2012, e assessor do prefeito no exercício da Presidência do C40 entre 2013 e 2015.

É membro do Conselho Diretor ou Consultivo de diversas organizações não governamentais, como a Fundação Roberto Marinho, a CI (Conservação Internacional), o Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), o Iclei, o Conselho de Sustentabilidade da Fíbria e de outras organizações ligadas a temas sociais ou ambientais. Preside o Conselho da SDSN Brasil.

O também articulista do jornal O Globo, ganhou Prêmio Jornalista & Cia/HSBC na categoria especial de "Personalidade do Ano em Sustentabilidade" e, em 2013, recebeu o prêmio Faz a Diferença, das Organizações Globo, na categoria "revista Amanhã".

Thais Santos

Thais Santos é química e doutoranda em Bioenergia, especialista em Cromatografia e Espectrometria, educadora popular e cofundadora da Comunidade Cultural Quilombaque.

Integra a Coalizão Negra por Direitos, além de coordenar o núcleo da rede de cursinhos populares Uneafro Brasil.

Jovem e emergente liderança que tem sido uma voz importante na busca das relações e conexões entre os movimentos ambientalista e de justiça climática/ambiental com os movimentos negro, de periferia e feminista, também é autora dos artigos "Por que o Movimento Negro Quer Falar de Meio Ambiente?" e "COP26 Precisa Dar a Devida Urgência ao Tema do Racismo Ambiental".

Txai Suruí

Do povo Paiter Suruí, em Rondônia, Txai Suruí é fundadora do Movimento da Juventude Indígena no estado.

Estudante de Direito, atua no núcleo jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé, organização considerada referência em assuntos da causa indígena e parceira histórica do WWF-Brasil.

Como ativista contra mudanças climáticas e voluntária pelo Engajamundo, foi uma das jovens que assinaram a ação popular que processa o governo por 'pedalada' climática e pedem anulação de meta brasileira no Acordo de Paris.

Também é conselheira suplente no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rondônia e conselheira da Aliança Global Amplificando Vozes pela Ação Climática Justa.

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