O intuito do projeto Biodiversidades e Parques é identificar áreas prioritárias para conservação na Amazônia, apoiar a criação e implementação de áreas de proteção integral nessas áreas prioritárias, e apoiar a conservação de espécies ameaçadas na região.
A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo - são 4,1 milhões de km2 de florestas somente em território brasileiro - e é cortada pelo maior rio do mundo em volume de água, o Amazonas, com uma bacia de 7.3 milhões de km2 e 1.100 afluentes. Apesar de números superlativos que impressionam e de ter permanecido intacta até os anos 60, com uma baixa densidade populacional, a Amazônia também registra uma situação alarmante: apenas nos últimos 40 anos ela já perdeu mais de 15% de suas florestas. E a população sente vários problemas decorrentes dessa destruição: água de má qualidade, falta d?água e de energia elétrica, excesso ou falta de chuvas e escassez de recursos naturais.

Apesar do reconhecido valor da região, o país protege pouco e mal a biodiversidade amazônica. Para mudar essa realidade, uma das formas mais eficazes de se proteger a natureza, é preservar áreas representativas em unidades de conservação, ou seja, parques e reservas sob proteção oficial. Conforme pesquisas científicas, a recomendação é proteger 10% de cada ecorregião (critério adotado pelo WWF-Brasil e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ? Pnuma). E não basta criar as áreas no papel, é preciso implementar cada unidade para que ela efetivamente cumpra o seu papel. Isso significa fazer e aplicar o plano de manejo, providenciar a infra-estrutura e recursos humanos adequados.  É preciso, ainda, ter alguns cuidados com as áreas ao seu redor.

Propondo soluções

O relatório do WWF-Brasil sobre o grau de vulnerabilidade e de implementação dos parques e reservas nacionais, divulgado em 2000, foi o primeiro estudo qualitativo e quantitativo de avaliação das unidades de conservação no Brasil e mostrou que a quase totalidade das unidades existentes na Amazônia estão em perigo.

Para mudar esse quadro, o WWF-Brasil implantou um sistema de geoprocessamento, que permite sobrepor diversos dados físicos, geográficos e biológicos sobre os ecossistemas, bem como sobre os impactos causados pela ação do homem, com a finalidade de produzir mapas precisos para identificação de áreas representativas de cada ecorregião. Esses espaços são prioritários para a conservação da biodiversidade do bioma.

O WWF-Brasil trabalha em conjunto com o Ibama com governos estaduais para delimitar os futuros parques e reservas. Ao mesmo tempo, trabalha na elaboração e implementação dos planos de manejo e outras ações visando a real consolidação das unidades existentes para que elas cumpram o seu papel.
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