ONGs por uma soja melhor
Várias ONGs se uniram e discutiram quais deveriam ser os critérios mínimos para ter uma soja que não prejudicasse o meio ambiente e nem causasse danos sociais.

A Articulação Soja – Brasil realizou um debate nacional entre ONGs e movimentos ambientais e sociais para determinar critérios que devam ser atendidos na produção de soja. Seu resultado define a pauta proposta para negociações entre nossas organizações e as do agronegócio para adoção de critérios de compra em suas cadeias de fornecimento, de modo a colocar essa produção em uma trajetória de menores impactos negativos ambientais e sociais. Um pressuposto básico dessa proposta é que o agronegócio irá assumir suas Responsabilidades
Sociais Empresariais.

O principal objetivo desse processo, no curto prazo, é de reduzir o ímpeto do desmatamento que ora se verifica no bioma Cerrado, e na sua faixa de transição para a Amazônia e Caatinga, bem como em algumas áreas da própria Amazônia. Para isso, propõe-se que os compradores só aceitem fornecedores que plantem em áreas legalmente abertas antes de
dezembro de 2003 (ou, para a Amazônia, antes de outubro de 1999) e que áreas já desmatadas e abandonadas, ou com pastos degradados, sejam reconvertidas à produção.

Critérios de médio e longo prazos são indicados e necessitarão de maiores estudos e debates para sua definição. Para isso, e também para implantar um sistema de monitoramento que dê segurança aos compradores, propõe-se a criação de um fundo composto por um pequeno percentual da comercialização internacional da soja, a ser gerido de forma paritária.

Estudo desenvolvido pela Articulação Soja - Brasil
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