Mutirão de limpeza de praia acontece em Copacabana no próximo sábado, dia 3

fevereiro, 27 2018

Com apoio da Campanha Mares Limpos da ONU Meio Ambiente e participação de várias iniciativas locais, ação de Clean Up será realizada pelo WWF-Brasil em parceria com Instituto Mar Adentro
Por Taís Meireles

Estimativa do Fórum Econômico Mundial prevê que, até 2050, haverá mais plástico que peixes nos oceanos. Um dado preocupante e que precisa da ação de todos os setores da sociedade para ser solucionado. Com o objetivo de reunir centenas de voluntários pela preservação do meio ambiente marinho, acontece no próximo sábado, dia 3 de março, das 8h às 12h, mais um Clean Up na Praia de Copacabana para sensibilizar os cariocas. Realizado pelo WWF-Brasil em parceria com o Instituto Mar Adentro, a ação tem o apoio da campanha Mares Limpos (ONU Meio Ambiente) e o patrocínio de OMO (Unilever).

A ação de limpeza, que deve reunir cerca de 500 pessoas até as areias para o mutirão, também tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a poluição das praias e mares. “Nossa relação com o mar não pode morrer na praia. Os oceanos são responsáveis por 54,7% de todo o oxigênio da Terra, produzido pelas algas marinhas”, afirma Mariana Corá, analista de conservação do Programa Marinho do WWF-Brasil.

Chamada de Amazônia Azul, a costa brasileira é um dos maiores litorais do mundo, com mais de 9.000 km, percorrendo 17 estados e 463 cidades, com 46 milhões de habitantes. “Precisamos urgente falar sobre o tema marinho, com o maior número de pessoas. É por isso que o WWF no Brasil e em todo o mundo está aumentando suas iniciativas para o problema causado pelos plásticos nos oceanos”, afirma Mariana.

A parceria entre o WWF-Brasil com o Instituto Mar Adentro, com o apoio de várias iniciativas e instituições locais, mobilizou nos últimos dois anos mais de 4 mil pessoas em ações de conscientização sobre o meio ambiente marinho nas praias e nas Ilhas Cagarras. “Ações de mobilização social como os Clean Ups permitem que a gente vá, aos poucos, mudando a cabeça das pessoas e melhorando a saúde dos ecossistemas marinhos”, afirma Clerio Aguiar, vice-presidente do Instituto Mar Adentro.

O Clean Up em Copacabana marca o início da parceria entre a ONU Meio Ambiente e o WWF-Brasil para o tema Oceanos, unindo os esforços da campanha #MaresLimpos, que durante cinco anos (2017-2021) terá ações para conter a maré de plásticos que invade os mares, às ações do WWF-Brasil nessa mesma direção. “Alcançar o objetivo de termos Mares Limpos só é possível com a mudança de atitude de cada um de nós”, afirma Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente no Brasil.
 
Essa também é a primeira ação de limpeza de praias que a marca OMO, da Unilever, está patrocinando. A iniciativa da marca está em linha com os compromissos da companhia, dentre eles, o de ter 100% de suas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.
 
Nesta edição em Copacabana, o Clean Up já conta com o apoio da Associação IEPEscoteiros do Brasil – Rio de Janeiro, COMLURB – Companhia Municipal de Limpeza Urbana, Prefeitura do Rio de Janeiro – Superintendência da Zona Sul, Tribus AdventureLixo Zero, Praia para todos, Instituto Novo Ser, Natação no Mar, Bota pra Girar Praia, Colônia de Pescadores e Jornal Posto 6.
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Orientações
  • É preciso se inscrever e escolher um dos pontos de encontro: http://bit.ly/clean-up-copa
  • Antes do evento se alimente bem, venha com roupas leves, boné ou chapéu e use protetor solar.
  • Traga seu próprio copo/caneca/garrafa de casa: haverá pontos de fornecimento de água potável.
  • O(a)s voluntário(a)s receberão uma camiseta para participar da ação.
Agenda - Mutirão de limpeza Clean Up
Data: 03/03/2018
Horário: 8h às 12h
Local: Praia de Copacabana - Rio de Janeiro (RJ)
Inscrições: http://bit.ly/clean-up-copa


Mais informações
Giovanna Leopoldi: (11) 2599-8249 | 96312-2030 | giovanna@jbpresshouse.com
Abraço simbólico ao mar no Clean Up de Copacabana, há um ano
© Daniel Lobo Bechara
No Clean Up há um ano, também em Copacabana, 800 canudos foram recolhidos na ação
© Caio Salles
Só de tampas plásticas nas areias, foram 600!
© Caio Salles
Estimativa do Fórum Mundial Econômico é alarmante
© Bruna Veríssimo / WWF-Brasil
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