The WWF is run at a local level by the following offices...
- WWF Global
- Adria
- Argentina
- Armenia
- AsiaPacific
- Australia
- Austria
- Azerbaijan
- Belgium
- Bhutan
- Bolivia
- Borneo
- Brazil
- Bulgaria
- Cambodia
- Cameroon
- Canada
- Caucasus
- Central African Republic
- Central America
- Central Asia
- Chile
- China
- Colombia
- Croatia
- Democratic Republic of the Congo
- Denmark
- Ecuador
- European Policy Office
- Finland
A Amazônia é mais que uma floresta — é um território de vida, diversidade e conexões que moldam o clima e o futuro do planeta. A Pan-Amazônia se estende por nove países e abriga 47,6 milhões de pessoas, incluindo povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e comunidades tradicionais que há milênios mantêm uma relação de equilíbrio com a natureza. No Brasil, a Amazônia Legal ocupa 60% do território nacional e reúne mais de 26 milhões de habitantes.
É o bioma mais megadiverso do mundo, com cerca de 40 mil espécies de plantas, 400 de mamíferos e mais de 3 mil de peixes. Também é responsável pela regulação das chuvas que abastecem rios, plantações e cidades em todo o continente. Em 2024, a região enfrentou sua pior seca em décadas, acompanhada de 140 mil focos de fogo — um aumento expressivo em relação ao ano anterior. Apesar dos desafios, a floresta permanece como símbolo de resistência, abrigando soluções que inspiram um futuro sustentável e justo.
CONHEÇA MAIS SOBRE A AMAZÔNIA
Junte-se a nós em defesa da Amazônia, da natureza e das pessoas.

Território de vida, resistência e futuro
TAPAJÓS
O Tapajós é mais que um rio: é um mosaico vivo de florestas, territórios e culturas que se estende por quatro estados e reúne 74 municípios. Suas águas nascem da união dos rios Juruena e Teles Pires e deságuam no Amazonas. Quase 40% de sua bacia está oficialmente protegida por Terras Indígenas e Unidades de Conservação, com forte presença dos povos Munduruku e de outras comunidades tradicionais.
Ao mesmo tempo, o Tapajós é um dos epicentros das pressões na Amazônia: avanço da soja, pecuária, expansão de portos e hidrovias e a disseminação do garimpo ilegal — que já contaminou peixes e populações com mercúrio.
O WWF-Brasil atua no Tapajós para fortalecer governança comunitária, defender territórios, combater o garimpo ilegal e impulsionar cadeias sustentáveis.
Trabalhamos para que a Amazônia siga viva e pulsante — com florestas de pé, rios livres e povos fortalecidos. Atuamos ao lado de comunidades, organizações locais e parceiros para proteger territórios, valorizar modos de vida tradicionais e promover economias que nascem da própria floresta.
Defendemos direitos, fortalecemos a participação social, cuidamos da biodiversidade e respondemos às crises que já afetam quem vive na região, apoiando as comunidades a também se adaptarem para os impactos da crise climática. Nosso compromisso é apoiar soluções que garantem um futuro em que natureza e pessoas continuem coexistindo em equilíbrio, com justiça, autonomia e diversidade.

Áreas Protegidas
As Unidades de Conservação e as Terras Indígenas e Quilombolas são a principal barreira contra o desmatamento e o avanço de atividades predatórias. Atuamos para criar, consolidar e fortalecer a gestão dessas áreas, apoiando estruturas de governança, planos de manejo, turismo de base comunitária e mecanismos financeiros que garantem sua sustentabilidade de longo prazo.
Fortalecemos parcerias com órgãos públicos e comunidades para implementar modelos de conservação que mantenham a floresta viva, conectem ecossistemas, valorizem os produtos florestais e reforcem a resiliência climática em paisagens estratégicas da região.

Impactos do Garimpo
O garimpo é hoje uma das maiores causas de destruição na Amazônia. Ele devasta florestas, contamina rios com mercúrio e coloca em risco a saúde e a segurança alimentar de povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais que dependem do peixe e da água para viver. Além do impacto ambiental, a atividade está ligada ao avanço da violência, exploração de trabalho e presença de redes criminosas em territórios historicamente protegidos.
Atuamos para reduzir os impactos do garimpo por meio de pesquisa científica, monitoramento territorial, fortalecimento de políticas públicas e articulação com lideranças comunitárias. Por isso também incidimos para maior controle e rastreabilidade da cadeia do ouro, promovendo ações que visam proteger a vida, os territórios e a floresta.

Cidadania Ativa
Fortalecemos o protagonismo de organizações comunitárias, coletivos territoriais e lideranças locais. Apoiando processos formativos, campanhas públicas e a participação em espaços de tomada de decisão. A cidadania ativa é um pilar para que povos e comunidades possam defender seus territórios, influenciar políticas públicas e propor seus próprios modelos de desenvolvimento.
Nossa atuação contribui para ampliar a voz de defensoras e defensores ambientais em uma região que ainda é uma das mais violentas do mundo para quem protege a floresta.

Proteção de Espécies
A convivência entre comunidades e a fauna amazônica é um conhecimento ancestral, entretanto por vezes conflituosas pela sua proximidade. Atuamos para reduzir conflitos, promover manejo sustentável e fortalecer a ciência aplicada ao monitoramento da biodiversidade.
Projetos que apoiamos diminuíram interações acidentais de pescadores com botos por meio de tecnologias simples e ampliaram o registro de onças e espécies raras em paisagens monitoradas. Ao proteger espécies, conectamos ecossistemas, mantemos processos ecológicos e reforçamos o valor da floresta em pé como fonte de vida, alimento e cultura.

respostas emergenciais
Eventos extremos como secas severas, inundações e incêndios de grandes proporções têm se intensificado com as mudanças climáticas. Atuamos em redes regionais para garantir apoio imediato às populações afetadas, com distribuição de alimentos, água, equipamentos e formação de brigadas comunitárias de combate ao fogo. Ao mesmo tempo, planejamos ações de adaptação climática e prevenção de desastres, para que respostas emergenciais se convertam em estratégias de resiliência de longo prazo.

Infraestrutura & Transição Energética
A Amazônia enfrenta pressões intensas de grandes obras como portos, hidrovias, ferrovias e hidrelétricas, frequentemente planejadas sem considerar os impactos sociais, culturais e ecológicos nos territórios. Somam-se a isso as novas frentes de exploração de petróleo na Margem Equatorial, que podem comprometer ecossistemas marinhos e modos de vida ribeirinhos e costeiros, além de ampliar a dependência de combustíveis fósseis.
Trabalhamos para que decisões sobre infraestrutura sejam participativas e pautadas em critérios socioambientais, protegendo rios, florestas e comunidades. Ao mesmo tempo, impulsionamos a transição energética justa, fortalecendo soluções como energia solar comunitária, que reduz custos, amplia autonomia e aponta para um futuro limpo, inclusivo e seguro para a região.

Sociobiodiversidade
Fortalecer economias de base florestal é essencial para conservar a Amazônia. Atuamos na estruturação de cadeias como borracha, castanha, mel, copaíba, andiroba, sementes florestais, açaí, artesanato e turismo de base comunitária.
Isso inclui capacitação, acesso a mercados, beneficiamento local e mecanismos financeiros que valorizam o trabalho das comunidades e suas culturas. São cadeias que geram renda sem derrubar a floresta, promovendo saúde territorial, autonomia econômica e permanência de saberes tradicionais.

Incidência Política
Articulamos ciência, movimentos sociais, povos da floresta e parceiros institucionais para influenciar políticas públicas relacionadas a clima, biodiversidade, mineração, regularização fundiária, direitos territoriais e proteção socioambiental. Atuamos no Congresso, no Judiciário, em conselhos participativos e instâncias internacionais, defendendo marcos legais que garantam a floresta em pé e reforcem a justiça climática. A incidência é o elo entre ação territorial e transformação estrutural.

Direito dos Povos
O futuro da Amazônia depende da garantia dos direitos originários e territoriais dos povos que a habitam. Apoiamos a demarcação, proteção e gestão de Terras Indígenas e territórios quilombolas e tradicionais, somando esforços com organizações locais para enfrentar ameaças, fortalecer monitoramento participativo e ampliar a segurança socioambiental. Acreditamos que territórios protegidos e povos fortalecidos são a base para a construção de um futuro possível no bioma.