Ministério do Meio Ambiente: WWF-Brasil se posiciona sobre nova liderança

09 dezembro 2018

O WWF-Brasil reitera o papel protagonista do Ministério do Meio Ambiente na redução do desmatamento no Brasil e na missão de balancear as questões ambientais nas outras pastas do governo, zelando assim para que o Brasil tenha medidas necessárias para proteger de forma estratégica o nosso imenso patrimônio natural. E que tenha capacidade de dialogar com os diversos setores da sociedade, uma vez que o direito a um meio ambiente saudável se aplica a todos, desta e das futuras gerações.
Nota de posicionamento do WWF-Brasil sobre a indicação de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente

Brasília, DF - O Ministério do Meio Ambiente é uma pasta estratégica para o Brasil avançar com urgência como um país que busca o desenvolvimento sustentável, onde justiça social e prosperidade econômica caminham lado a lado com o uso racional dos recursos naturais.


O WWF-Brasil reitera o papel imprescindível do Ministério do Meio Ambiente na redução do desmatamento no país.

Isso é fundamental para posicionar a agropecuária brasileira com tremendas vantagens competitivas no mercado internacional, tão importante para o setor. A destruição ilegal das nossas florestas na Amazônia e no Cerrado diminuem a competitividade dos produtos brasileiros diante de um mercado global que busca produtos livres de desmatamento. Além de também prejudicar o cumprimento dos compromissos que o Brasil assumiu no Acordo de Paris, de diminuição na emissão de gases de efeito estufa, e na Convenção sobre Diversidade Biológica.


“O Ministério do Meio Ambiente tem o papel de balancear as questões ambientais nas outras pastas do governo, zelando assim para que o Brasil tenha medidas necessárias para proteger de forma estratégica o nosso imenso patrimônio natural. É também essencial que o MMA tenha capacidade de dialogar com os diversos setores da sociedade, uma vez que o direito a um meio ambiente saudável se aplica a todos, desta e das futuras gerações.”

Mauricio Voivodic, diretor executivo do WWF-Brasil
 
A maior parte do desmatamento na Amazônia continua sendo feita por atividades ilegais, que seguem impunes na justiça brasileira. Estamos destruindo o motivo de maior orgulho nacional. É fundamental que essas atividades sejam controladas com vigor, e aqueles que cometem crimes ambientais sejam punidos com rigor.
 
De acordo com o economista Pavan Sukhdev, presidente do Conselho do WWF Internacional, "o Brasil possui todas as condições necessárias para ser líder mundial em sustentabilidade e economia. As empresas já começaram a entender que a preservação dos recursos naturais é uma tendência global irreversível", afirmou em recente visita ao País.

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Garotos pescando no rio Iriri, na reserva extrativista Riozinho do Anfrísio, Altamira, Pará.
Pesca no rio Iriri, na reserva extrativista Riozinho do Anfrísio, Altamira, Pará. Na Amazônia, redução do desmatamento em 37% se deve principalmente à criação de unidades de conservação.
© © WWF-Brazil / Clóvis Miranda
Equipe do WWF-Brasil no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
© WWF-Brasil / Luciano Candisani
O Programa de Integração Lavoura-Pecuária visa incentivar sistemas de produção que integrem agricultura e pecuária, aumentando a produção e tornando-a mais sustentável, ambiental e economicamente.
© WWF-Brasil
Enquanto mais de 100 milhões de hectares da cobertura vegetal do Cerrado (o mesmo que toda a área da Europa ocidental) já foram perdidos para o agronegócio, os povos do Cerrado coletam espécies nativas para se alimentar, e comercializar, complementando sua renda com a prática do extrativismo sustentável
© André Dib/WWF-Brasil
Venda do óleo de copaíba é parte de uma estratégia mais ampla, de estimular o manejo florestal, o reflorestamento, o extrativismo e os sistemas agroflorestais no Sul do Amazonas
Venda do óleo de copaíba é parte de uma estratégia mais ampla, de estimular o manejo florestal, o reflorestamento, o extrativismo e os sistemas agroflorestais no Sul do Amazonas
© WWF-Brasil/ Marcelo Cortez
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