WWF-Brasil e Impact Hub Apresentam Desafio Ambiental em Ação Conjunta
julho, 17 2017
Participaram da discussão João Vitor Caires, co-diretor e sócio do Impact Hub Brasil, Daniel Venturi e Maria Carolina Siqueira
Por Isabela Messias
Nesta última sexta-feira, dia 14, o WWF-Brasil e o Impact Hub promoveram um evento para discussão o Desafio Ambiental: Inovação e empreendedorismo em restauração florestal, uma iniciativa desenvolvida pelo WWF em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o SEBRAE, o Pacto pela restauração da Mata Atlântica e a Associação Hub Brasil.
Participaram da discussão João Vitor Caires, co-diretor e sócio do Impact Hub Brasil, Daniel Venturi e Maria Carolina Siqueira, analistas de conservação do WWF-Brasil. O evento também mobilizou interessados de várias regiões da cidade e estado de São Paulo, com um debate sobre a importância do Desafio e as possibilidades de iniciativas participantes.
A ação vem em um momento extremamente necessário: O Brasil se comprometeu, em sua meta de NDC, a reflorestar e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. É uma meta ambiciosa que, segundo um conjunto de estudos lançados recentemente pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), exigirá um investimento de R$31 bilhões. No entanto, segundo o centro de estudos, não há uma linha de financiamento clara, nem um plano construído e pactuado entre governo, sociedade e setor produtivo.
Iniciativas como o Desafio são uma maneira de encontrar soluções inovadoras para o reflorestamento no Brasil, que sejam também economicamente viáveis. Conforme explicou João Vitor, já existem muitas iniciativas de empreendedores acontecendo no Brasil, com diversas comunidades desenvolvendo o futuro da restauração florestal. A ação visa, portanto, mapear essas soluções, conectar empreendedores que estejam trabalhando no assunto e fornecer ferramentas para que as soluções ganhem escala no país.
“Atingir larga escala – ou seja, a restauração em áreas grandes de floresta – é um dos maiores desafios que encontramos hoje” comentou Maria Carolina, durante a apresentação. Outra questão é o aproveitamento do potencial econômico de florestas: segundo Carolina, um exemplo é que o Brasil só representa 3% do mercado internacional de pesquisa e tecnologia de espécies nativas com fins econômicos. Considerando a biodiversidade que o país possui, essa percentagem é extremamente baixa.
O Desafio Ambiental quer trabalhar para resolver exatamente esses problemas. O WWF-Brasil entende que não é mais possível trabalha em projetos de restauração que não possuem sustentabilidade financeira e econômica, e que a inovação e empreendedorismo são parte essencial da transformação necessária para o futuro do desenvolvimento sustentável no Brasil.
Mais informações sobre sobre a ação podem ser encontradas no site desafioambiental.org O edital fica aberto até dia 9 de agosto, e são elegíveis para participar qualquer pessoa maior de 18 anos e pessoa jurídica, através da apresentação dos modelos de negócios comprometidos com o desenvolvimento de soluções e/ou casos práticos de restauração florestal capazes de gerar impacto social positivo para a sociedade e também de oferecer oportunidades de inclusão socioeconômica.
Nesta última sexta-feira, dia 14, o WWF-Brasil e o Impact Hub promoveram um evento para discussão o Desafio Ambiental: Inovação e empreendedorismo em restauração florestal, uma iniciativa desenvolvida pelo WWF em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o SEBRAE, o Pacto pela restauração da Mata Atlântica e a Associação Hub Brasil.
Participaram da discussão João Vitor Caires, co-diretor e sócio do Impact Hub Brasil, Daniel Venturi e Maria Carolina Siqueira, analistas de conservação do WWF-Brasil. O evento também mobilizou interessados de várias regiões da cidade e estado de São Paulo, com um debate sobre a importância do Desafio e as possibilidades de iniciativas participantes.
A ação vem em um momento extremamente necessário: O Brasil se comprometeu, em sua meta de NDC, a reflorestar e restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. É uma meta ambiciosa que, segundo um conjunto de estudos lançados recentemente pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), exigirá um investimento de R$31 bilhões. No entanto, segundo o centro de estudos, não há uma linha de financiamento clara, nem um plano construído e pactuado entre governo, sociedade e setor produtivo.
Iniciativas como o Desafio são uma maneira de encontrar soluções inovadoras para o reflorestamento no Brasil, que sejam também economicamente viáveis. Conforme explicou João Vitor, já existem muitas iniciativas de empreendedores acontecendo no Brasil, com diversas comunidades desenvolvendo o futuro da restauração florestal. A ação visa, portanto, mapear essas soluções, conectar empreendedores que estejam trabalhando no assunto e fornecer ferramentas para que as soluções ganhem escala no país.
“Atingir larga escala – ou seja, a restauração em áreas grandes de floresta – é um dos maiores desafios que encontramos hoje” comentou Maria Carolina, durante a apresentação. Outra questão é o aproveitamento do potencial econômico de florestas: segundo Carolina, um exemplo é que o Brasil só representa 3% do mercado internacional de pesquisa e tecnologia de espécies nativas com fins econômicos. Considerando a biodiversidade que o país possui, essa percentagem é extremamente baixa.
O Desafio Ambiental quer trabalhar para resolver exatamente esses problemas. O WWF-Brasil entende que não é mais possível trabalha em projetos de restauração que não possuem sustentabilidade financeira e econômica, e que a inovação e empreendedorismo são parte essencial da transformação necessária para o futuro do desenvolvimento sustentável no Brasil.
Mais informações sobre sobre a ação podem ser encontradas no site desafioambiental.org O edital fica aberto até dia 9 de agosto, e são elegíveis para participar qualquer pessoa maior de 18 anos e pessoa jurídica, através da apresentação dos modelos de negócios comprometidos com o desenvolvimento de soluções e/ou casos práticos de restauração florestal capazes de gerar impacto social positivo para a sociedade e também de oferecer oportunidades de inclusão socioeconômica.