Hora do Planeta 2022 terá programação gratuita e interativa

março, 22 2022

Gameshow, peça de teatro, cinedebate estão entre as ações educativas e que este ano começarão mais cedo
Gameshow, peça de teatro, cinedebate estão entre as ações educativas e que este ano começarão mais cedo

Por WWF-Brasil


Pela terceira vez consecutiva e ainda no contexto da pandemia, a Hora do Planeta – ação realizada pela Rede WWF – terá formato digital. Este ano, ela trará como tema #ConstruaNossoFuturo e contará com uma série de atividades gratuitas e online. A interatividade será a ferramenta para entreter e compartilhar conhecimento para toda a família. A programação digital contará com a participação de convidados e temas do nosso dia a dia, incluindo debates, um jogo – ao vivo – de perguntas e respostas e peça de teatro criada com exclusividade para a ação. 

A Hora do Planeta será dia 26 de março (sábado), das 20h30 às 21h30 – horário de Brasília.

Este ano, porém, as atividades da Hora do Planeta começarão mais cedo, nos dias 22 e 23/03, às 19h, com o Cinedebate Amazônia Criadora, mediado pela jornalista, cineasta e diretora-executiva da Negritar Filmes e Produções, Joyce Cursino. A ação, realizada em parceria com a Ecofalante, visa promover um momento de troca e debates com os produtores audiovisuais da Amazônia para conhecermos mais sobre suas produções e as realidades retratadas em cada curta.

O Cinedebate Amazônia Criadora deriva do edital Amazônia Criadora, lançado pelo WWF-Brasil para inspirar pessoas a contar as histórias dos modos de viver e crescer que promovem equilíbrio entre as pessoas e a natureza. Oito coletivos de comunicação da Amazônia foram apoiados para contarem histórias de uma Amazônia que não precisa ser desmatada para crescer. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO "AQUECE" DA HORA DO PLANETA:


22/03 às 19h:
  • Adonildo, de Tapajó Produções e Experiências
A história se passa na comunidade de Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós, que vive da extração de seringa para produção do látex e de seus artesanatos. Adonildo é filho nativo e conta sobre o seu dia a dia como seringueiro e o uso da tecnologia como ferramenta de trabalho, mas sem agredir o meio ambiente.
  • Sementes do Araguari, de Catraia Filmes
Cultura e tradição na extração da castanha de andiroba, no Amapá, retratada por mulheres da Associação Sementes do Araguari.
  • Guardiões do bem viver, de Telas em Movimento
Retrata as riquezas e os desafios do Assentamento Agroextrativista PAE Lago Grande, em Santarém, que sofre com as ameaças de mineradoras, grileiros, sojeiros e madeireiras.
  • Inferno Verde, de Epicentro Jornalismo
Produzido pela ativista e comunicadora Vita Pinheira, o curta traz uma reflexão sobre urbanização desordenada de sua cidade natal, Manaus, e como construir um futuro em harmonia com o meio ambiente.

23/03 às 19h:
  • Café Suruí, de Ixomasoden
Vivenciada na terra indígena Sete de Setembro, na Amazônia, o povo Paiter Suruí ensina que é possível ter desenvolvimento sem agredir a natureza e com produção sem veneno e integrada à floresta.
  • Andiroba, de Surra de Pium
Traz a produção de óleo de andiroba, da região de Belterra – da Floresta Nacional dos Tapajós. Um povo que vive do passado, mas que construí o futuro com a floresta viva.
  • Arraiol, um modo de vida, do Instituto Tarumã
Mais que um lugar para morar, na comunidade de Arraiol, no Arquipélago do Bailique, no Amapá, os moradores acreditam e ensinam que é possível viver em equilíbrio com a natureza.
  • Somos Mulheres, somos a Amazônia, da Associação Cinematográfica Fogo Consumidor
A história retrata a liderança das mulheres à frente das plantações, na comunidade de Nogueira, em Tefé (AM), que acreditam que trabalhar na agricultura é semear o futuro.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DIGITAL DA HORA DO PLANETA (26/03):


17h30 – Mesa Restauração de Ecossistemas: Por que esse é o caminho para um futuro mais saudável e justo?
Com a participação de especialistas e pessoas que atuam no seu dia a dia com o processo de restauração, o debate visa apontar a construção de um presente e um futuro em harmonia com a natureza. Para isso, a mesa vai apresentar histórias reais de coletivos que se dedicam à restauração em suas regiões e discutir como os resultados influenciam não apenas o contexto local.
Participantes: Marcelle Souza (WWF-Brasil, mediadora), Alice Pataxó (comunicadora e ativista indígena), Flávia Balderi (projeto Copaíba) e Ana Rosa Cyrus (Engajamundo).

18h30 – Gameshow
Que tal testar os seus conhecimentos sobre vários temas ambientais? E fazer parte de uma trama para descobrir os envolvidos numa conspiração misteriosa, que vai apontar os maiores desafios ambientais? Aqui o jogo interativo traz artistas participando do desafio e respondendo sobre temas socioambientais e os caminhos possíveis para superarmos os desafios ambientais da atualidade.
Participantes: Bruno Motta (humorista), Keilla Vila Flor (historiadora e ativista) e Tukimã Pataxó (ativista indígena).

19h – Peça de teatro
Para fechar a terceira edição do Festival Digital, temos a participação especial do Improclube, coletivo teatral de improviso, que traz um espetáculo autoral e interativo. Inspirado na dinâmica do clássico jogo do detetive, a peça traz para o nosso cotidiano o debate ambiental e todas as conexões com a nossa vida, de uma maneira divertida e inovadora.

20h20 – Encerramento

20h30 – Apagar das luzes
“É importe ressaltar que a Hora do Planeta é muito mais que apagar as luzes de residências, monumentos, fachadas e prédios históricos pelo mundo. A ação realizada desde 2007 tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de restaurar a natureza e a nossa conexão com o meio ambiente. Nesta edição, estamos dando a voz para os jovens, os povos tradicionais, dos indígenas, das comunidades extrativistas e das populações mais fragilizadas – como as negras e periféricas, pois acreditamos que juntos podemos vencer os desafios e retrocessos ambientais do nosso país”, declara Gabriela Yamaguchi – diretora de Engajamento do WWF-Brasil.

Monumentos participantes

No Brasil, o Cristo Redentor (RJ), Chalé da Pedra (Quixadá - CE), Edifício Matarazzo (SP), Espaço UFMG do Conhecimento (MG), Fonte luminosa da Praça Ari Coelho (MS), as três sedes do Instituto Moreira Salles (RJ, SP e MG), Jardim da Prefeitura Municipal de Campo Grande (MS), MAC (RJ), Monumento aos Pioneiros (MS), Monumento de alusão ao relógio da 14 (MS), Monumento Maria Fumaça (MS), Museu das Minas e dos Metais (MG), Museu Histórico de Santa Catarina (SC), Obelisco (MS), Ponte Octávio Frias de Oliveira (SP), Praça Pantaneira (MS), Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ) e Viaduto do Chá (SP) são alguns dos monumentos confirmados.

O WWF-Brasil estará nas Redes Sociais com toda a programação digital, trazendo convidados e temas atuais para o nosso dia a dia.

Mais informações: https://www.wwf.org.br/participe/especiais/horadoplaneta/

Sobre a Hora do Planeta

É o principal movimento ambiental global da rede WWF. Nascida em Sydney em 2007, a Hora do Planeta cresceu e se tornou um dos maiores movimentos de base do mundo para o meio ambiente, inspirando indivíduos, comunidades, empresas e organizações em mais de 180 países e territórios a tomar ações ambientais tangíveis por mais de uma década.

Historicamente, a Hora do Planeta se concentrou na crise climática. Mas, recentemente, se esforçou para trazer à tona a questão premente da perda da natureza. O objetivo é criar um movimento imparável para a natureza, como aconteceu quando o mundo se uniu para enfrentar as mudanças climáticas.

Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma ONG brasileira que há 25 anos atua coletivamente com parceiros da sociedade civil, academia, governos e empresas em todo país para combater a degradação socioambiental e defender a vida das pessoas e da natureza. Estamos conectados numa rede interdependente que busca soluções urgentes para a emergência climática.  
Cristo Redentor e outros ícones da paisagem carioca ficarão às escuras às 20h30 deste sábado
© Cirstina Lacerda/WWF-Brasil
Hora do Planeta 2022 - #ConstruaNossoFuturo
© WWF-Brasil
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