Plano de Ação Territorial de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Cerrado Tocantins
novembro, 05 2020
Além da proteção de flora e fauna criticamente em perigo de extinção, ajudará outras espécies representativas do Cerrado.
No início do mês de novembro foi publicado o Sumário Executivo do Plano de Ação Territorial de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins) realizado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.O PAT Cerrado Tocantins concluiu a etapa de elaboração e nos próximos 5 anos irá implementar o Plano que cobre 22 municípios em todo o Estado de Tocantins e que corresponde a mais de 37 mil km2 do bioma Cerrado.
O Plano visa a conservação de 9 espécies Criticamente em Perigo (CR) e 3 espécies Em Perigo (EN) de extinção e que não constavam em Unidades de Conservação (UCs) ou não possuíam algum instrumento de conservação.
O Naturatins publicou no dia 07 de julho a Portaria n° 80 no Diário Oficial do Estado (DOE), que estabelece a criação do Plano de Ação para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins).
O WWF-Brasil executa essas ações por meio do Projeto Pró-Espécies e colabora na elaboração e implementação de planos de ação territoriais e nacionais que ajudam na conservação de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
Sobre o Projeto Pró-Espécies
O Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção é financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), sendo o WWF-Brasil a agência executora.
O projeto trabalha em conjunto com 13 estados do Brasil (MA, BA, PA, AM, TO, GO, SC, PR, RS, MG, SP, RJ e ES) para desenvolver estratégias de conservação em 24 territórios, totalizando 9 milhões de hectares. E prioriza a integração da União e estados na implementação de políticas públicas, assim como procura alavancar iniciativas para reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de pelo menos 290 espécies categorizadas como Criticamente em Perigo (CR) e que não contam com nenhum instrumento de conservação.
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