10 fatos sobre o Muriqui-do-Sul, o maior primata das Américas

janeiro, 19 2020

Nativo da Mata Atlântica, o muriqui-do-sul é considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, mas está criticamente ameaçado de extinção
Nativo da Mata Atlântica, o muriqui-do-sul é considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, mas está criticamente ameaçado de extinção, pois restam pouco mais de 1.200 indivíduos

Por Douglas Santos


O Muriqui-do-Sul (Brachyteles arachnoides), também conhecido como Mono Carvoeiro, está criticamente ameaçado de extinção.

O maior primata das Américas é também considerado um dos maiores “restauradores da floresta”, pois, em apenas um dia, ele pode dispersar sementes de até oito espécies de plantas. Com isso, o muriqui ajuda a conservar a Mata Atlântica, que abriga mananciais de água potável que abastecem os grandes centros urbanos do sudeste do Brasil.

10 fatos sobre o Muriqui-do-Sul
1. Maior primata das Américas;
2. Restam pouco mais de 1.200 indivíduos e sua população segue em declínio;
3. Um macho adulto chega a pesar até 15 kg e medir 59 cm;
4. Alimenta-se de frutos, folhas, flores e lianas (tipo de cipó);
5. Vivem em grupos harmoniosos e sem um dominante aparente;
6. É nativo do Brasil e ocorre apenas na Serra do Mar entre o norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e um pequeno trecho de Minas Gerais;
7. Vive, em média, até 32 anos;
8. A gestação de sete meses pode gerar até dois filhotes. O intervalo entre as gestações varia entre dois e três anos;
9. Os filhotes permanecem nas costas das mães até o desmame que ocorre entre 18 e 24 meses;
10. As maiores ameaças são a perda de habitat natural e a fragmentação de suas populações.

Quer tentar observar um muriqui em seu habitat natural? Os locais de maior chance de avistamento são o Parque Estadual Carlos Botelho, em São Miguel Arcanjo (SP), e no Parque Estadual do Desengano, no norte do estado do Rio de Janeiro.

Além de atuar na conservação da Mata Atlântica, o WWF-Brasil, por meio de diversos projetos, também protege essa espécie.
O Muriqui vive em grupos harmoniosos e sem um dominante aparente
© Adriano Gambarini/WWF-Brasil
Os filhotes de Muriqui permanecem nas costas das mães até o desmame que ocorre entre 18 e 24 meses
© Adriano Gambarini/WWF-Brasil
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