Conheça o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal

novembro, 24 2015

O WWF-Brasil trabalha para manter vivos os rios e nascentes do Mato Grosso.
O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal é uma aliança idealizada pelo WWF-Brasil entre o governo do estão de Mato Grosso e prefeituras, empresas, indústrias e setor agropecuário e a sociedade civil organizada (organizações não-governamentais, universidades, associações) para proteger as águas do Pantanal. Especificamente para conservar e recuperar a área conhecida como “Cabeceiras” onde nascem as águas que possibilitam a inundação de quase 80% da planície – o Pantanal- e mantém a biodiversidade, os processos ecológicos e a paisagem cênica pantaneira.

Atualmente, mais de 60 entidades trabalham juntas para por em prática ações de recuperação e conservação das águas das cabeceiras. É um movimento inédito e pioneiro de conservação no Pantanal que conta com o apoio de todos os prefeitos, independentemente de partidos, do governo do estado de Mato Grosso, que transformou o movimento numa política pública, ambientalistas e produtores, todos unidos na mesma causa.

Por que é importante cuidar do planalto mato-grossense?
  • Para que o Pantanal continue existindo é necessário cuidar do planalto pois é lá onde nascem as águas que abastecem a planície e sua rica biodiversidade (há mais de 4 mil espécies registradas entre animais e plantas);
  • Pantanal é a maior área úmida do planeta. Nas Cabeceiras nascem as águas que deságuam na planície e possibilitam a inundação de quase 80% da parte baixa, mantendo a biodiversidade, os processos ecológicos e a paisagem cênica.
  • O Pantanal presta serviços ambientais essenciais, como o suprimento de água, a estabilização do clima e a conservação do solo. Além de manter o fluxo hidrológico do Pantanal, a bacia hidrográfica do Alto Paraguai, onde estão os rios Sepotuba, Jaurú, Cabaçal e Paraguai (Cabeceiras), é responsável pelo abastecimento de uma região onde vivem mais de três milhões de pessoas.
O Pacto vai recuperar pelo menos 70 nascentes em Mato Grosso
© Bento Viana/WWF-Brasil
DOE AGORA
DOE AGORA