© Adriano Gambarini /WWF-Brasil
Nosso trabalho
na Mata Atlântica

No Brasil, a floresta se estende por 17 estados e é o lar de 154 milhões de pessoas, cerca de 72% da população nacional. Essencial para a qualidade de vida, fornece água doce, regula o clima, protege nascentes que alimentam grandes bacias hidrográficas e sustenta a agricultura, a geração de energia e a economia: cerca de 70% do PIB brasileiro está em seu território. Também é o coração cultural do país, conectando cidades, florestas e comunidades tradicionais como povos indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e agricultores familiares.

Além de sua importância ecológica e econômica, a Mata Atlântica é espaço de lazer, turismo de natureza e inspiração, recebendo milhões de visitantes em suas áreas protegidas. Diante da crise climática e da perda de biodiversidade, conservar e restaurar este bioma não é apenas uma prioridade ambiental — é uma condição indispensável para o futuro do Brasil e do mundo.

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O que estamos fazendo

Trabalhamos para restaurar, conservar e valorizar a Mata Atlântica em três grandes frentes: fortalecimento das áreas protegidas, proteção da fauna e flora e restauração dos ecossistemas. 

Áreas Protegidas

As Unidades de Conservação da Mata Atlântica são vitais para preservar a biodiversidade, proteger nascentes e enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. Nosso trabalho vai da criação à gestão e valorização dessas áreas, sempre em diálogo e respeito aos povos indígenas, comunidades quilombolas e agricultores familiares:  

  • Valorização e benefícios sociais: Promovemos áreas protegidas como espaços de turismo sustentável, saúde e contato com a natureza, ampliando a conexão com a sociedade e o engajamento público.
  • Gestão eficaz e consolidação territorial: Apoiamos a melhoria da gestão em áreas prioritárias, como o Sul da Bahia e o Alto Paraná, fortalecendo sua contribuição para a conservação em escala no bioma Mata Atlântica. 
  • Adaptação climática: Apoiamos a implementação de soluções baseadas na natureza que aumentem a resiliência das áreas protegidas e das comunidades vizinhas, especialmente no Sul da Bahia e no Alto Paraná. 
  • Mecanismos financeiros sustentáveis: Temos como objetivo estruturar e expandir fontes de financiamento de longo prazo que assegurem a consolidação e o crescimento das áreas protegidas. 

Com essa abordagem integrada, transformamos as áreas protegidas em vetores de conservação e desenvolvimento sustentável, capazes de gerar impactos positivos duradouros para a natureza e para a sociedade. 

Proteção de Espécies

A fragmentação florestal, o desmatamento e a perda de habitats críticos ameaçam espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como a onça-pintada, o muriqui e o pau-brasil. Nossa atuação busca reverter a perda populacional, garantir a conectividade entre habitats e transformar a conservação da biodiversidade emum caminho para o desenvolvimento sustentável:  

  • Políticas e condições habilitantes: apoiamos a criação e implementação de planos nacionais e estaduais de conservação de espécies (PANs, PAEs) e de políticas públicas de biodiversidade (EPANBs, EPAEBs), assegurando que compromissos legais resultem em ações efetivas. Trabalhamos com governos subnacionais para integrar a conservação da fauna ao planejamento territorial, com foco especial na proteção da onça-pintada e de outras espécies prioritárias. 
  • Convivência humano-fauna, ciência e conectividade: desenvolvemos medidas para mitigar conflitos entre comunidades e grandes mamíferos em paisagens estratégicas, como o Alto Paraná e a Serra do Mar, envolvendo comunidades locais, governos e setores produtivos.  
  • Promovemos corredores ecológicos que conectam ecossistemas fragmentados e investimos em monitoramento científico de mamíferos e aves, em parceria com ICMBio, universidades e centros de pesquisa, orientando decisões baseadas em evidências. 

Nosso objetivo é que populações de onça-pintada estejam estabilizadas ou em crescimento, que corredores funcionais conectem paisagens prioritárias e que comunidades estejam engajadas em iniciativas de coexistência sustentadas por instrumentos financeiros permanentes. 

Restauração de Ecossistemas

A restauração de paisagens é central para o futuro da Mata Atlântica e está alinhada à meta nacional de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030 (PLANAVEG). Queremos implementar pelo menos 1,5 milhão de hectares de restauração de alta qualidade no bioma, com modelos jurisdicionais e multissetoriais como territórios estratégicos.

Nos últimos anos, já apoiamos a recuperação de milhares de hectares em paisagens prioritárias como Espírito Santo, Bacia do Rio Doce, Serra do Mar, Mantiqueira e Alto Paraná, focando em três pilares principais.

Incidência: Fortalecemos coalizões como o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, a Rede e Aliança Trinacional, além da implementação do PLANAVEG em nível subnacional.

Finanças verdes: Elaboramos planos de investimento de larga escala, mecanismos de PSA e créditos de carbono, água e biodiversidade, além de cadeias regenerativas que criam modelos replicáveis.

Impacto territorial: Em conjunto com parceiros locais apoiamos a restauração em campo, o fortalecimento da cadeia produtiva da restauração (sementes, viveiros, assistência técnica), a replicação de modelos e aplicação de salvaguardas socioambientais.

Assim, a restauração vai além do número de hectares: torna-se um modelo de solução baseada na natureza, que promove inclusão social, conserva a biodiversidade e fortalece a resiliência climática. Nosso maior objetivo é posicionar a Mata Atlântica e o Brasil como líderes globais em restauração e soluções climáticas inclusivas, conectando finanças inovadoras, conservação da biodiversidade e desenvolvimento territorial sustentável.

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