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Descubra o que significam os conceitos e siglas que aparecem nas notícias sobre a COP do Clima e fique ainda mais por dentro das decisões da conferência
Processo de aumento da acidez dos oceanos devido à absorção em excesso de gás carbônico (CO₂), que ao ser dissolvido em água forma ácido carbônico (H₂CO₃). Esse fenômeno, diretamente associado ao aquecimento global e às atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis, põe em risco todo o ecossistema marinho e leva a cenários como o branqueamento de corais. Cadeias alimentares marinhas também são afetadas, prejudicando a pesca e comunidades ribeirinhas.
Um acordo internacional, firmado na COP21, em 2015, que aconteceu em Paris, cujo objetivo é limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.
Ações que ajudam pessoas e a natureza a se ajustarem e se tornarem mais resilientes aos impactos da crise climática, por exemplo inundações, secas e tornados, tanto no presente quanto no futuro.
Modelo agrícola que combina saberes tradicionais e conhecimentos científicos. Ao contrário do agronegócio, não utiliza agrotóxicos e não produz monoculturas, priorizando práticas sustentáveis para a preservação do solo e das espécies vegetais e animais. Também é um movimento social e político que valoriza a agricultura familiar e as tradições locais.
Aumento gradual da temperatura média da Terra, causado pela intensificação do efeito estufa devido ao acúmulo de gases como dióxido de carbono (CO₂) e metano (CH₄), principalmente por atividades humanas como queima de combustíveis fósseis e desmatamento. Esse fenômeno resulta em impactos significativos, como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e desafios socioeconômicos, incluindo ameaças à segurança alimentar e deslocamentos populacionais.
É uma avaliação coletiva sobre o progresso global no enfrentamento da crise climática, feita de tempos em tempos, avaliando os esforços conjuntos dos governos e oferecendo orientações para melhorias. As metas nacionais (NDCs) alimentam o Balanço Global, assim é possível entender se os países estão se comprometendo com ambições adequadas para não passar de 1,5ºC. Infelizmente, os relatórios do Balanço Global mostram que estamos longe da meta do Acordo de Paris e, por isso, os países precisam avançar muito em suas ambições e ações climáticas.
A biodiversidade refere-se à variedade de vida na Terra, incluindo diferentes espécies de plantas, animais, fungos e microorganismos, além da diversidade genética e dos ecossistemas. Nas discussões das COPs do Clima (Conferências das Partes), a biodiversidade é frequentemente abordada porque sua conservação é essencial para a resiliência dos ecossistemas e das pessoas frente às mudanças climáticas. Além disso, ecossistemas ricos em biodiversidade, como florestas tropicais, desempenham um papel crucial no sequestro de carbono e na regulação do clima global. Tem uma conferência própria, a COP de biodiversidade, com 16 edições.
Fenômeno causado pelo aquecimento dos oceanos. Diante do aumento da temperatura da água, os corais expulsam as algas que vivem em seus tecidos, as zooxantelas, o que leva à perda de suas cores vibrantes, revelando seu esqueleto calcário, que é branco. Por meio da fotossíntese, as zooxantelas garantem nutrientes aos corais. Sem essas algas, eles conseguem sobreviver por algum tempo, mas ficam mais sujeitos a doenças e à morte. Corais podem morrer se ficarem submetidos por dois meses a temperaturas 1°C acima do seu limite térmico. Se as águas estiverem 2ºC mais quentes, podem sobreviver por cerca de um mês.
Padrão médio das condições atmosféricas em uma região ao longo de um período prolongado, geralmente de 30 anos ou mais. Ele inclui variáveis como temperatura, precipitação, umidade, pressão atmosférica e ventos, que determinam as características de uma área, como climas tropicais, temperados ou polares.
Fontes de energia formadas a partir da decomposição de matéria orgânica, como plantas e animais, que viveram há milhões de anos. Durante esse longo período, a pressão e o calor subterrâneo transformaram essa matéria orgânica em substâncias energéticas como carvão, petróleo e gás natural. A queima e uso desses combustíveis são um dos principais causadores da crise climática.
As Contribuições Nacionalmente Determinadas são compromissos assumidos por cada país para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas. Estão inseridas no contexto do Acordo de Paris e têm como objetivo impedir que a Terra ultrapasse a temperatura média global de 2ºC acima dos níveis pré-industriais. Esses compromissos também chamados de NDCs ( do inglês Nationally Determined Contributions) são norte para as negociações da COP do clima, momento em que os países devem apresentar novas metas ainda mais ambiciosas.
Sigla para Conferência das Partes (Conference of the Parties, em inglês), a principal reunião das partes signatárias de tratados internacionais organizados pela ONU (Organização das Nações Unidas). Essas conferências desempenham um papel crucial na definição de políticas e ações globais para enfrentar desafios ambientais e climáticos.
Atualmente, a ONU realiza três tipos principais de COP na agenda de clima e meio ambiente: a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), focada na proteção da biodiversidade global; a Convenção sobre Combate à Desertificação (UNCCD), voltada para o enfrentamento da degradação de solos e desertificação; e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), popularmente conhecida como COP do Clima, esta é a mais famosa e reúne 198 países para discutir e negociar soluções e metas climáticas globais.
Instrumento financeiro usado em mercados de carbono, que permite as empresas e países compensarem suas emissões de gases de efeito estufa. Ou seja, se você emite muitos gases de efeito estufa e quer compensar suas emissões apoiando uma iniciativa que remove carbono da atmosfera, você pode fazer por meio do mercado de carbono. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa) que foi evitada ou removida da atmosfera. Eles podem ser usados para promover a conservação da floresta e aumentar investimentos em projetos sustentáveis, como reflorestamento, energia renovável e tecnologias de captura de carbono.
Do inglês Deforestion and Conversion Free, é o compromisso de eliminar o desmatamento e a conversão de vegetação nativa das cadeias produtivas, ou seja é uma política de desmatamento zero que defende, com base em estudos científicos, que não é necessário desmatar mais áreas para produção, ou seja, a área que já está aberta para agricultura e pastagem é suficiente para atender a demanda da produção agropecuária no Brasil.
O objetivo do DCF é garantir que o desenvolvimento econômico ocorra sem perda de florestas ou outros ecossistemas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, a estabilidade climática e a manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais à vida. Saiba mais aqui
Ocorre quando habitats naturais são danificados ou destruídos, resultando em perda de biodiversidade e de serviços ecossistêmicos, como regulação do clima, purificação da água e fertilidade do solo. Essa questão está relacionada às mudanças climáticas, pois ecossistemas degradados podem liberar mais carbono do que armazenam, agravando o aquecimento global.
Processo de reduzir ou eliminar – especialmente nos setores econômicos - as emissões de dióxido de carbono (CO₂) e outros gases de efeito estufa provenientes de atividades humanas, especialmente aquelas relacionadas ao uso de combustíveis fósseis.
Modelo de crescimento econômico que busca atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades. Esse conceito é central nas negociações climáticas, pois equilibra questões ambientais, sociais e econômicas para enfrentar a crise climática. Saiba mais aqui
Aliança informal criada em 2010 por países de diferentes regiões e graus econômicos para promover a cooperação no âmbito do combate às mudanças climáticas.O nome faz referência à cidade de Cartagena, na Colômbia, onde os países se reuniram pela primeira vez.
Processo de consulta inclusiva e colaborativa introduzido nas COPs para estimular ações climáticas mais ambiciosas, introduzido por Fiji que presidiu a COP23 que aconteceu em Bonn, na Alemanha. Ele busca responder a três perguntas-chave: "Onde estamos?", "Para onde queremos ir?" e "Como chegaremos lá?". Combinando narrativas humanas e dados científicos, o processo promove inclusão e cooperação entre países, sociedade civil e setor privado. Foi essencial para avaliar o progresso do Acordo de Paris e incentivar o fortalecimento das metas climáticas nacionais na COP24.
Fenômeno natural que mantém a temperatura da Terra adequada para a vida. Acontece quando certos gases atmosféricos, como dióxido de carbono (CO₂) e metano (CH₄), conhecidos como gases de efeito estufa (GEE), absorvem parte da radiação infravermelha emitida, impedindo que o calor se dissipe por completo. Apesar de essenciais, a emissão exagerada desses gases intensifica o efeito estufa, causando um desequilíbrio e o aumento prejudicial da temperatura. Saiba mais aqui
No contexto das mudanças climáticas, refere-se aos gases de efeito estufa liberados na atmosfera. Quando acontece em excesso, aceleram o processo de aquecimento global.
Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N20).
O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global, pois representa a maior parte das emissões de GEE e o seu tempo de permanência é de, no mínimo, 100 anos, resultando em impactos no clima ao longo de séculos.
A quantidade de metano (CH4) emitida para a atmosfera é menor, mas seu potencial de aquecimento é 28 superior ao do CO2.
A concentração de óxido nitroso (N20) também é pequena, mas o seu potencial de aquecimento é 265 vezes maior do que o CO2.
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Termo utilizado para descrever o equilíbrio entre quantidades emitidas e absorvidas de gases de efeito estufa (GEE). Mesmo alcançando emissões líquidas zero, isso não garante que um país não emita um valor considerável de GEE, mas sim que acontece a compensação das emissões com ações que absorvam os gases, como reflorestamento e conservação dos ecossistemas.
Recursos financeiros com origem em fontes públicas ou privadas, destinados a ações para a mitigação e adaptação às mudanças do clima. É importante para que países em desenvolvimento, que são os mais afetados pela emergência climática, tenham recursos para promover ações climáticas, seja de mitigação ou de adaptação.
Práticas e mecanismos financeiros alinhados às boas práticas ambientais, como energias limpas e renováveis, restauração ambiental e agroecologia.
Do inglês Tropical Forest Forever Facility (TFFF), é um modelo de financiamento climático proposto pelo Brasil para compensar países que preservem suas florestas tropicais. Visando ao desenvolvimento sustentável, o mecanismo propõe a captação de R$ 125 bilhões no mercado, que serão reinvestidos para gerar lucro, posteriormente repassando um valor proporcional aos países com florestas tropicais preservadas. Saiba mais aqui
Criado pela UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) em 2010, é o maior fundo climático do mundo. Objetiva ajudar países em desenvolvimento a reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar para responder de maneira eficaz às mudanças climáticas. Possui sede na Coréia do Sul e destina recursos para projetos especialmente para Países Menos Desenvolvidos (PMDs), Pequenos Estados Insulares (SIDs) e países africanos.
Fundado em 1999, o Grupo dos 20 (G20) é um fórum internacional de cooperação econômica que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, representando cerca de 85% do PIB (Produto Interno Bruto) global. Foi criado em resposta às crises financeiras da década dos anos 90, mas atualmente debate pautas socioambientais e tem um papel crucial na mitigação da crise climática, considerando que seus membros são responsáveis por 75% das emissões globais de gases de efeito estufa. O Brasil é um país-membro do G20.
Principal gás emitido pela atividade humana, o dióxido de carbono (CO₂), embora ocorra naturalmente, por exemplo em processos de decomposição, é o maior contribuinte para o aquecimento global pois resulta de ações como desmatamento, poluição e queima de combustíveis fósseis.
Conjunto de diferentes tipos de gases, como dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxido nitroso (N₂O) que causam o efeito estufa. Em quantidades naturais são essenciais para a manutenção da vida na Terra ao permitir a retenção de calor no planeta, porém, ao serem emitidos em excesso por causa das atividades humanas, causam o aquecimento global. Saiba mais aqui
Do inglês Green Climate Fund, o Fundo Verde para o Clima foi criado pela UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) em 2010, é o maior fundo climático do mundo. Objetiva ajudar países em desenvolvimento a reduzir emissões de gases de efeito estufa e se adaptar para responder de maneira eficaz às mudanças climáticas. Possui sede na Coréia do Sul e destina recursos para projetos especialmente para Países Menos Desenvolvidos (PMDs), Pequenos Estados Insulares (SIDs) e países africanos.
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Do inglês Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), reúne cientista de diferentes regiões do planeta para compor o principal órgão científico responsável por sintetizar os principais conhecimentos disponíveis sobre mudanças climáticas. Apesar de não realizar pesquisas próprias, revisa e sintetiza estudos científicos, organiza informações, produz relatórios e serve como base internacional para novas políticas públicas e tratados, como o Acordo de Paris. Foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Conceito que reconhece que muitas vezes os mais impactados pelos eventos climáticos extremos são os que menos contribuíram com a crise climática. Dessa forma, leva em consideração as responsabilidades históricas de cada país, bem como os impactos desproporcionais sobre comunidades vulnerabilizadas, como povos indígenas e quilombolas. O Brasil assume a justiça climática como eixo central da COP30.
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Do inglês Nationally Determined Contributions (NDCs), as Contribuições Nacionalmente Determinadas são compromissos assumidos por cada país para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas. Estão inseridas no contexto do Acordo de Paris e têm como objetivo impedir que a Terra ultrapasse a temperatura média global de 2ºC acima dos níveis pré-industriais. As NDCs serão um dos nortes para as negociações da COP30, momento em que os países devem apresentar novas metas ainda mais ambiciosas.
Refere-se a condições médias de temperatura global antes da acentuação da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, momento anterior ao uso em larga escala de combustíveis fósseis. O Acordo de Paris define que devemos limitar o aquecimento global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Agenda global, proposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2015, que estabelece 17 objetivos e 169 metas para orientar políticas públicas até 2030. As ODS abordam os principais desafios enfrentados em todo o mundo, como erradicação da pobreza, educação de qualidade, igualdade de gênero e combate às mudanças climáticas. Saiba mais aqui
Estados ou blocos econômicos signatários da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Todas as partes devem estar presentes nas reuniões anuais da COP do Clima e outras conferências das quais são signatárias para negociar metas e revisar compromissos.
Conjunto de estratégias, leis, regulamentos e ações adotadas por governo, entidades privadas e terceiro setor para enfrentar a crise climática. Dentre outras medidas, inclui políticas de mitigação, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, e de adaptação, para preparar os países para lidar com impactos extremos, como inundações, seca, aumento do nível do mar, insegurança alimentar e perda da biodiversidade.
Acordo internacional firmado em 1997 na cidade de Quioto, no Japão, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos países desenvolvidos. O objetivo foi responsabilizar nações que emitiram grandes níveis de GEE nos anos 1990. Foi o primeiro grande acordo global a estabelecer metas obrigatórias para a redução da poluição e das emissões, resultando também em mecanismos de mercado, como o Comércio de Emissões, mecanismo que permite a negociação dos excedentes das metas de emissões entre os países signatários. Apesar de ter dividido opiniões, abriu caminho para novos tratados, como o Acordo de Paris.
Limite máximo permitido de gases de efeito estufa emitidos por um país, empresa ou setor em determinado período. É utilizado em mecanismos como o mercado de carbono que possibilita a negociação de créditos de carbono para compensar as emissões.
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Em português Fundo Florestas Tropicais para Sempre, é um modelo de financiamento climático proposto pelo Brasil para compensar países que preservem suas florestas tropicais. Visando ao desenvolvimento sustentável, o mecanismo propõe a captação de R$ 125 bilhões no mercado, que serão reinvestidos para gerar lucro, posteriormente repassando um valor proporcional aos países com florestas tropicais preservadas.
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC ou, em inglês, United Nations Framework Convention on Climate Change) é um tratado internacional adotado durante a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, em 1992. Prevenir interferência humana que coloque o sistema climático em perigo é o objetivo final da Convenção. Atualmente, quase todos os países do mundo são signatários da Convenção.
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