Concurso do WWF-Brasil leva vencedor ao Acre

julho, 11 2011

Ganhadora do concurso cultural "Vá para a Amazônia com o WWF-Brasil" conhece parte do trabalho de conservação do WWF-Brasil no Acre.
A frase “Para que eu não seja mais uma espécie ameaçada de extinção!” levou a pedagoga paulista Wildes Campos até o Acre, para conhecer parte do trabalho do WWF-Brasil. Ela foi a ganhadora do concurso cultural “Vá para a Amazônia com o WWF-Brasil”, promovido entre outubro e dezembro de 2010, como parte da campanha “Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida”.

Com a intenção de gerar uma reflexão entre a relação da conservação da natureza com a qualidade de vida da população, o concurso perguntou “por que você precisa da natureza para viver?”.  Concorrendo com mais de cinco mil frases, a vencedora ganhou uma viagem de seis dias ao Acre, um dos principais locais de atuação do WWF-Brasil na Amazônia.

“Foi uma ótima oportunidade. O Acre é um destino diferenciado, bem relacionado com o trabalho do WWF-Brasil”, afirmou Wildes, completando: “Ao conhecer Xapuri, um pouco mais da história de Chico Mendes e interagir com as comunidades locais, tive uma chance única de vivência”.

A viagem teve início no dia 27 de junho em Rio Branco, capital do Acre, com uma visita ao escritório local do WWF-Brasil. Nele a pedagoga conheceu parte da equipe de conservação da organização, e teve uma breve explanação das principais atividades na região para apoiar o desenvolvimento sustentável de diversas cadeias produtivas como o manejo florestal e a extração da castanha do Brasil e do látex.

Ainda em Rio Branco, Wildes visitou várias atrações locais como o Museu da Borracha, a Biblioteca da Floresta e o Palácio do Governo. Também ocorreram visitas a áreas verdes como o Horto Florestal o Parque Chico Mendes. Para terminar o dia, o local escolhido foi a beira do rio Acre, onde na altura do Mercado Velho, diversos bares e restaurantes oferecem o melhor da culinária acreana.

Na trilha de Chico Mendes


Em Xapuri, município distante 190 quilômetros da capital, Wildes aprendeu um pouco mais sobre a vida de Chico Mendes e sua luta pela conservação e pelos direitos dos povos da floresta. Na cidade, ela visitou o Memorial Chico Mendes e a casa onde o líder seringueiro foi assassinado, em dezembro de 1988.

Na mesma região, ela ficou hospedada na Pousada Ecológica Cachoeira. Resultado de Parceria Público Privada (PPP) entre o governo do Acre e a comunidade local, a pousada é administrada pelos moradores do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) do Cachoeira. Além da arquitetura inspirada nas casas dos próprios seringueiros, a pousada oferece uma série de atividades como trilhas guiadas pela floresta, visita a comunidade local e a estradas de seringas.

Em campo, Wildes foi guiada por Nilson Mendes, primo de Chico Mendes, e um conhecedor nato daquela parte da Amazônia brasileira. Durante as trilhas, Nilson contou casos do cotidiano dos seringueiros, dos desafios para manter a certificação florestal e dos inúmeros benefícios da floresta.

O PAE Cachoeira conquistou certificação FSC (Conselho de Manejo Florestal) em 2002, com o apoio direto do WWF-Brasil que há mais de dez anos atua na região. O selo comprova que a produção acontece em conformidade com a legislação trabalhista e fiscal, além de seguir rigorosos padrões sociais e ambientais.

No sábado, 2 de julho, Wildes retornou para São Paulo, com a certeza que muito pode ser feito pela natureza e que ela é essencial para a qualidade de vida de todos.

Saiba mais:
Nilson Mendes explica a Wildes Campos, ganhadora do concurso cultural
Nilson Mendes explica a Wildes Campos, ganhadora do concurso cultural "Vá para a Amazônia com o WWF-Brasil", sobre a extração da castanha.
© WWF-Brasil/João Gonçalves
Wildes Campos e Nilson Mendes em trilha no Acre.
Wildes Campos e Nilson Mendes em trilha no Acre.
© WWF-Brasil/João Gonçalves
Chalé da Pousada Ecológica Cachoeira, administrada pela comunidade local.
Chalé da Pousada Ecológica Cachoeira, administrada pela comunidade local.
© WWF-Brasil/João Gonçalves
Escritório do WWF-Brasil no Acre.
Wildes Campos no escritório do WWF-Brasil no Acre.
© WWF-Brasil/João Gonçalves
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