Ação socioambiental do Projeto Bacias colabora na conservação do Cerrado
outubro, 09 2013
Capacitação gratuita em técnicas de produção de sementes e plantios foi oferecida para moradores da região do Gama, no DF
No último fim de semana (5 e 6 de Outubro), um curso gratuito capacitou membros da comunidade do Gama, no Distrito Federal, em técnicas de produção e plantio de sementes para que os mesmos possam continuar os esforços de recuperação de áreas degradadas na microbacia do córrego Crispim localizado naquela região. A iniciativa integra as ações socioambientais do Projeto Bacias, uma parceria entre o WWF-Brasil e a Ambev. Durante dois dias, 23 participantes (entre eles proprietários de duas áreas de reflorestamento piloto do projeto) foram treinados na identificação de mudas, coleta e armazenamento de sementes, classificação e beneficiamento de sementes e quebra de dormência.
O curso foi ministrado pelos engenheiros florestais Eduardo Pan e Irving Silveira. Também foram promovidas palestras teóricas no auditório da Ambev no Gama-DF e atividades de campo para a coleta das sementes na micro bacia do Córrego Crispim e no viveiro do Projeto Bacias, localizado no clube da cervejaria.
"As atividades foram fundamentais para eu aprender a colher sementes do Cerrado. Fiquei impressionado como temos tantas sementes no nosso próprio quintal e nem nos damos conta disso. Com certeza este curso vai me ajudar a plantar mais mudas no meu terreno", disse Dona Cleuza, moradora da região e uma das participantes.
Iniciativa
O Projeto Bacias, piloto no Distrito Federal, é um projeto ambiental lançado pela Ambev em parceria com o WWF-Brasil em março de 2010. O intuito é melhorar a gestão e as condições dos recursos hídricos desse território. Entre os seus objetivos está o de promover a recuperação, conservação e a gestão da Bacia do Rio Corumbá e da Bacia do Rio Paranoá, e criar um verdadeiro movimento de conscientização para a conservação da água.
Somadas, as ações acumulam 5,2 mil mudas plantadas no Gama para recuperação da bacias, mais de 7 mil pessoas mobilizadas, monitoramento mensal da qualidade da água em 6 córregos (Crispim, Torto, Sagui, Jerivá, Palha e Taquari) e um viveiro construído com capacidade de 10 mil mudas.