Para garantir a conservação em propriedades rurais, com apoio dos agricultores, as parcerias precisam de continuidade e credibilidade. São inúmeros os desafios da restauração florestal: intensidade das chuvas que impedem o plantio, mudanças de equipe no projeto em fase do estreitamento de laços com parceiros, além das áreas recompostas só aumentarem a médio e longo prazo e a transformação da realidade regional ser relativamente lenta.

Um dos efeitos positivos do projeto, por exemplo, foi o aumento da demanda pelo plantio florestal, o que depende, porém, do fornecimento e qualidade das mudas por viveiros próximos.

Outro desafio diz respeito ao número de mudas previstos num programa de restauração e o perfil de cada área: nem sempre há necessidade de preencher totalmente o local e o manejo pode ser feito unicamente com o estímulo à regeneração natural, o que leva mais tempo mas garante maior sucesso no estabelecimento das complexas relações ecológicas da Mata Atlântica.

“Muitas áreas já se encontravam em estágios iniciais de sucessão e não precisamos usar tantas mudas, o que nos fez buscar a adesão de novos proprietários”, revela a coordenadora de extensão agroflorestal da AMLD, Maria Inês Silva Bento.


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