Reabilitação da Paisagem no Complexo Florestal Murici

Reduzidos fragmentos florestais. Grandes áreas de cana de açúcar e pecuária extensiva. Árvores regionalmente ameaçadas pela interrupção do processo de dispersão de sementes. Pressão de comunidades do entorno e proximidade de grandes centros urbanos. Essa é a situação dos remanescentes de Mata Atlântica da Ecorregião das Florestas Costeiras de Pernambuco, que abrange parte dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Desde 2004, o Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil atua na ecorregião, por meio do Pacto Murici - um termo de entendimento do qual também faz parte: BirdLife/save Brasil, Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais do Nordeste, Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, The Nature Conservancy, Sociedade Nordestina de Ecologia.

Como núcleo desse complexo está a Estação Ecológica de Murici, Unidade de Conservação de Proteção Integral, localizada a 50 km de Maceió (AL), considerada uma das mais importantes florestas do mundo e uma das regiões prioritárias para a conservação de aves no hemisfério ocidental, com pelo menos 14 espécies ameaçadas de extinção. Criada em 2001, e ainda em fase inicial de implantação pelo governo, a unidade não possui um plano de manejo.

Para executar as ações propostas pelo Pacto Murici, as oito organizações da sociedade civil brasileira que o compõe criaram a AMANE (Associação da Mata Atlântica do Nordeste). A nova associação foi considerada uma aliança inédita entre grandes organizações ambientalistas brasileiras, para criar novos padrões de atuação na região, atraindo parceiros dos setores público e privado.
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