Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação no Estado do Amazonas
janeiro, 16 2012
A publicação apresenta os resultados da avaliação da efetividade da gestão das unidades de conservação no estado do Amazonas.
A publicação apresenta os resultados da avaliação da efetividade da gestão das unidades de conservação no estado do Amazonas, fruto de uma parceria do WWF-Brasil com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Para a avaliação, foi utilizado o método Rappam (sigla em ingês para Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de UCs), que fornece ferramentas para o desenvolvimento de políticas adequadas à proteção de ecossistemas e à formação de um sistema viável de unidades de conservação.
O estudo Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação no Estado do Amazonas contemplou 54 unidades de conservação do estado e representa um passo importante na busca do aperfeiçoamento gerencial e do desenvolvimento das potencialidades das unidades de conservação, enquanto áreas destinadas à conservação da biodiversidade e à promoção do uso sustentável dos recursos naturais.
O Rappam do Amazonas coloca o Brasil mais próximo de cumprir as diretrizes estabelecidas no Programa de Trabalho para as Áreas Protegidas, da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que determina aos países signatários que implantem a avaliação da efetividade de gestão de seus sistemas de áreas protegidas até 2020.
Além do estado do Amazonas, a parceria entre o WWF-Brasil e o ICMBio também avaliou a efetividade da gestão das unidades de conservação dos estados do Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá e Acre, além de duas etapas de avaliação das unidades de conservação federais: a primeira realizada entre 2005 e 2007, quando 246 unidades de conservação federais foram analisadas, e em 2010, com a avaliação de 292 UCs federais, cujo resultado será divulgado em 2012.